No dia 08/10/2011 a EMEF " Osvaldo Amaral " inaugurou seu audotório, que ainda não havia sido " batizado ".
O auditório da Escola foi presenteado com o nome de uma ilustre professora deste estabelecimento de ensino, que veio a falacer em 2010. Rejane Maria Teixeira.
A família da professora homenageada também prestou sua homenagem:
" Se estamos em um recinto, onde a literatura tem encontrado crianças há tantas décadas, podemos começar assim:
Era uma vez, uma menina nascida em Noite de Reis, 6 de janeiro de 1961, a quem os pais, Caio e Gerony Teixeira, ou melhor, Alemão Teixeira e a professora Gerony, deram o nome de Rejane Maria, irmã mais nova de João Osório, Jorge Luiz e Regina Conceiçao.
Lá mesmo, pela década de 60, em uma das antigas escolas "brizoletas", assim carinhosamente chamadas pela comunidade gaúcha, nossa personagem já aprendia a amar a Escola Osvaldo Amaral, um pequeno prédio de madeira, pintado em verde escuro. Era lá, naquele acanhado e aconchegante espaço, que dedicadas professoras acumulavam as funções de sala de aula, direção, supervisão, merenda e limpeza.
Nossa querida Rejane, já encantada com o ensinar, acompanhava com o mesmo prazer sua mãe, a professora Gerony, uma das primeiras diretoras daquele educandário. E foi lá, com a mãe, que começou a criar intimidade com sua vocação, além dos laços com a escola.
Lá aprendia a cultivar a cultura como nas Festas Juninas, com lindas fogueiras feitas com a ajuda da comunidade, ou na valorização da família, nas homenagens às Mães e Pais.
Queridos amigos, a nossa Osvaldo Amaral, era, naquela época, longe, muito longe, e conhecer seu entorno, identificar aluno por aluno, suas famílias, seus problemas, origens, já fazia parte da vida da Rejane. E quis o destino, que sua precoce vocação, quando brincava de professora, se realizasse. Eis que formada no curso normal, viesse a dar aula na sua Osvaldo Amaral, já uma extensão de sua casa.
Foram mais de 20 anos de muitas amizades, muita dedicação a seus alunos. Dedicação essa, que somente nós professores compartilhamos, pois quando encerrados em uma sala de aula, com 20 ou 30 crianças, ou melhor, 20 ou 30 histórias, estamos em um mundo a parte. E naquele espaço ela educou valorizando a ética, a generosidade, a solidariedade, além do amor a própria vida, fazendo, apesar de toda a adversidade, com que seus alunos tivessem amor próprio, buscando ser homens e mulheres de bem.
Mas, muitas vezes, para que seu ambiente de trabalho fluísse, era preciso que ajudasse seus alunos, o que fazia num trabalho constante e silencioso: levando agasalhos para os gelados dias, alimentos para os casos mais especiais, e não se pode esquecer, dos tantos conselhos e carinhos dados aos mais rebeldes, sedentos por atenção, e que por muitas vezes se tornaram bons amigos.
E isso tudo, a professora Rejane fez da forma mais genuína. Foi grande amiga de seus colegas, de seus alunos, foi grande amiga de sua Osvaldo Amaral.
Mas, quis o destino, que em 21 de novembro de 2010, já a professora mais antiga da escola, nos deixasse.
Nossa querida Rejane, já encantada com o ensinar, acompanhava com o mesmo prazer sua mãe, a professora Gerony, uma das primeiras diretoras daquele educandário. E foi lá, com a mãe, que começou a criar intimidade com sua vocação, além dos laços com a escola.
Lá aprendia a cultivar a cultura como nas Festas Juninas, com lindas fogueiras feitas com a ajuda da comunidade, ou na valorização da família, nas homenagens às Mães e Pais.
Queridos amigos, a nossa Osvaldo Amaral, era, naquela época, longe, muito longe, e conhecer seu entorno, identificar aluno por aluno, suas famílias, seus problemas, origens, já fazia parte da vida da Rejane. E quis o destino, que sua precoce vocação, quando brincava de professora, se realizasse. Eis que formada no curso normal, viesse a dar aula na sua Osvaldo Amaral, já uma extensão de sua casa.
Foram mais de 20 anos de muitas amizades, muita dedicação a seus alunos. Dedicação essa, que somente nós professores compartilhamos, pois quando encerrados em uma sala de aula, com 20 ou 30 crianças, ou melhor, 20 ou 30 histórias, estamos em um mundo a parte. E naquele espaço ela educou valorizando a ética, a generosidade, a solidariedade, além do amor a própria vida, fazendo, apesar de toda a adversidade, com que seus alunos tivessem amor próprio, buscando ser homens e mulheres de bem.
Mas, muitas vezes, para que seu ambiente de trabalho fluísse, era preciso que ajudasse seus alunos, o que fazia num trabalho constante e silencioso: levando agasalhos para os gelados dias, alimentos para os casos mais especiais, e não se pode esquecer, dos tantos conselhos e carinhos dados aos mais rebeldes, sedentos por atenção, e que por muitas vezes se tornaram bons amigos.
E isso tudo, a professora Rejane fez da forma mais genuína. Foi grande amiga de seus colegas, de seus alunos, foi grande amiga de sua Osvaldo Amaral.
Mas, quis o destino, que em 21 de novembro de 2010, já a professora mais antiga da escola, nos deixasse.
Amigos, no nosso imaginário, temos certeza que lembraremos do seu bom humor, sua simplicidade, sua dedicação, profissionalismo, seu sorriso amigo e da velha bicicleta, sua companheira de uma vida inteira.
A história da pequena professora Rejane não termina aqui. Lembram da fada - madrinha que traz boas novas? Pois nós fomos também encantados por ela, que generosamente, deu-nos a ideia de nominar este auditório, Rejane Maria Teixeira. Assim, sempre que aqui entrarmos, estaremos novamente com ela."
2 comentários:
Parabenizo toda a aquipe da EMEF Osvaldo Amaral que reconheceram na Rejane, o valor grandioso que ele tinha e servirá como guia para toda a eternidade. Da minha parte meu muito obrigado, foi um inesquecível momento.
Mário Antônio Barcelos
Parabenizo toda a equipe da EMEF Osvaldo Amaral que soube dimensionar o grande valor da querida Rejane que servirá como guia para toda a eternidade. Da minha parte meu muitíssimo obrigado, foi um momento inesquecível.
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